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Comportamento

chinesa com coelho

Eu! Eu! Eu! O Veganismo que não é sobre os animais

Gustavo Guadagnini

Quando alguém pergunta o que é veganismo a resposta costuma ser “um estilo de vida no qual se busca eliminar na medida do possível e praticável uso de produtos com origem animal…”, conforme disse a Vegan Society. Porém se a gente quiser uma visão um pouco mais prática, pra que serve esse movimento? Em última instância veganismo deveria ser sabe salvar o maior número de animais possível e acabar com a exploração animal.

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A exportação de animais vivos e as gaiolas em bateria

Autor: Lucas Alvarenga

Os horrores da exportação de animais vivos para abate já eram alvo de algumas ONGs como o FÓRUM Animal e a Animals International por pelo menos um ano antes da intervenção de corajosos ativistas no porto de Santos, que ocorreu no início de 2018 e fez com que essa prática ganhasse a atenção da imprensa em todo o Brasil.

Essa foi a primeira vez que quase todas as principais frentes do movimento vegano do Brasil se uniram por uma pauta de melhorias imediatas com o objetivo de proibir uma prática que impõe intenso sofrimento a milhões de animais. As campanhas pelo fim da exportação de animais vivos para abate vêm servindo não apenas para banir essa prática que nunca deveria ter existido, mas também como mais um caso prático no qual se torna visível como podemos avançar rumo ao fim da exploração animal atuando também com campanhas corporativas e governamentais por melhorias imediatas para os animais.

É interessante observar que a prática de campanhas por Melhorias Imediatas é bem nova no Brasil. O ativismo no país sempre focou mais no info-ativismo e nas ações diretas. De um tempo pra cá, contudo, novas formas de ativismo vêm sendo aplicadas por mais e mais grupos. Pressionar o governo e/ou empresas para banir as piores práticas de crueldade animal é uma forma de ativismo que pode ser bastante eficiente, pois é capaz de trazer resultados e avanços efetivos de forma imediata e, com isso, reduzir o sofrimento de centenas de milhões de animais – ainda que isso ainda seja algo bem diferente e distante do que buscamos para eles.

Quer queira, quer não, as campanhas pelo fim da exportação de animais vivos para abate são como as campanhas pelo fim das gaiolas em bateria, pelo fim das celas de gestação, pelo fim da prática do foie gras, e muitas outras que não evitam a morte dos animais explorados, mas são capazes de reduzir significativamente seu sofrimento. Para elucidar um pouco mais, aqui vão algumas informações importantes sobre as Campanhas por Melhorias Imediatas.

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Nem sempre as melhores intenções dos veganos se traduzem no que é melhor para os animais

 Autor: Felipe Krelling

Todo ativista tem boas intenções. Sempre que ele vai fazer alguma ação, por exemplo, ele espera que ela tenha um impacto positivo. Mas será que apenas ter boas intenções significa que os resultados serão sempre positivos? Algumas vezes, o resultado que é obtido pode ser o contrário àquele inicialmente desejado.

Temos um caso prático no Canadá para aprofundar melhor essa questão: Um estabelecimento em Torontoficou conhecido por expor animais mortos sendo dilacerados em frente à vitrine antes de irem para os pratos. Isso gerou tanto incômodo e revolta -logicamente pelo fato dessas imagens serem publicamente visíveis para todos que passavam em frente ao estabelecimento – que ativistas veganos resolveram realizar um protesto. Eles se posicionaram em frente ao restaurante e gritaram segurando placas do tipo: “murderer” (assassino). Além do tumulto, o movimento – principalmente a entrada – do local foram muito prejudicados.

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Dicas essenciais para novos ativistas veganos

Autor: Lucas Alvarenga

Ao adotar o veganismo como estilo de vida, tomamos um posicionamento ético fundamental para evitar colaborar, dentro do possível, com os maiores causadores de sofrimento do planeta. Mas isso não é tudo que podemos fazer. Através do ativismo vegano, nós podemos também começar a combater ativamente o sofrimento animal e potencialmente deixar um legado positivo e de alto impacto no mundo.

O primeiro passo para se tornar ativista é ter vontade. Mas, mais importante do que simplesmente se chamar de ativista, é importante ter sempre em mente o verdadeiro propósito de um ativista vegano: Ajudar a acabar com a exploração animal.

Tornar-se vegano e simplesmente intitular-se ativista não necessariamente traz um impacto significativo para os animais. O que verdadeiramente importa para os animais é o que trazemos de resultados práticos e efetivos para eles. Então, acima de qualquer nomenclatura ou título, o que mais devemos ter em mente é como potencializar nossas ações que podem trazer benefícios diretos para a causa e para os animais.

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Boicote de produto vs. boicote de empresa

Autor: Lucas Alvarenga

Há uma imensa confusão no ativismo brasileiro em relação ao boicote de empresas e ao boicote de produtos. Curiosamente, quando uma marca de uma grande empresa lança um produto vegano, alguns veganos ainda buscam criticá-la. Sempre me pergunto por que esses mesmos ativistas são indiferentes quando essas mesmas empresas lançam produtos com ingredientes de origem animal, mas ficam euforicamente nervosos quando elas lançam produtos livres de ingredientes de origem animal e que não dependem de testes em animais. Isso me leva a crer que alguns ativistas estão mais preocupados com o  que veganos devem consumir do que com o que não veganos podem ter a oportunidade de consumir. Esse tipo de pensamento é compreendido quando entendemos melhor o mindset pragmático e o mindset idealista.

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