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IBAMA quer legalizar a escravidão de animais silvestres

arara_na_gaiola.jpgO IBAMA está com uma consulta pública para que os brasileiros opinem sobre a comercialização de animais silvestres.

Por favor manifeste sua opinião ao governo brasileiro.
Pense bem: você gostaria de viver numa prisão solitária? já viu como são tristes os olhos de aves e iguanas vendidos em petshops?
Animais silvestres não tem hábitos domésticos e por isso quando ficam adultos geralmente são mortos ou abandonados.
E para quem gosta de uma visão antropocêntrica: cada pessoa que pega um animal deste não sabe que doenças silvestres ele porta. E os criadores formalizados não vão conseguir evitar isto.

Bia-Adotecuiaba
ps:
entrei no site do IBAMA e não apareceu nenhum link para esta consulta pública, o que é um absurdo, consulta pública tem que ter destaque especial no site! afinal querem ou não saber a opinião dos brasileiros?!
 

Abaixo duas formas de manifestar sua opinião, participe das duas.



"O IBAMA fez uma lista de animais silvestres que seriam liberados para comercialização e abriu prazo para consulta pública.
 
Todos podemos nos manifestar nesta consulta pública, porém, as manifestações devem ter embasamento técnico, pois caso contrário serão simplesmente desconsideradas. Portanto, uma simples manifestação emocional e passional nossa poderá até mesmo tirar a força de nossa opinião a respeito. (Algumas petições e afins já circulam pela internet dessa maneira e, apesar da eventual boa intenção, infelizmente são legalmente inócuas).
 
Assim, pedimos que, àqueles que se sentirem a vontade e puderem, por favor manifestem-se de forma técnica ao IBAMA. Também envio ao final desta mensagem um modelo simples, mas já suficiente para manifestação. Há tempos atrás, já trabalhando nesta questão, também disponibilizamos um texto a respeito que pode ser acessado em http://www.ranchodosgnomos.org.br/colunajur23.htm e de onde talvez possa-se tirar algumas idéias.
 
Manifestações deverão ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., constando no campo assunto (subject) "Consulta pública: espécies da fauna silvestre que poderão ser criadas e comercializadas".
 
Exemplo simples de texto válido a ser enviado:
 
"Prezados Senhores,
Nenhuma espécie da fauna silvestre deve ser incluída na lista da fauna silvestre que poderão ser criadas e comercializadas.

Justificativa: a venda de animais silvestres como se pets fossem indubitavelmente estimulará ainda mais a captura e retirada de animais de seus ambientes, ameaçando à extinção em vida livre mais e mais espécies.
Se já não há suporte para fiscalização em relação ao tráfico de animais em suas bases (o que seria o correto e mais viável), quem dirá a fiscalização de milhões de residências.
O tráfico de animais é um fato e deve ser combatido no início de seu ciclo. 

Atenciosamente, 
Nome completo 
profissão 
Cidade/Estado
RG.XXXXXX
Endereço residencial: XX
tel. XXX "
 
Agradeço a manifestação de todos, bem como a multiplicação da presente mensagem.  Ficamos à disposição para esclarecer detalhes sobre as resoluções citadas, bem como para eventual debate sobre o assunto, para que cheguemos a um argumento uno e técnico.
 
O prazo de envio das mensagens é 06.04.08, portanto, mãos à obra!
 

Renata de Freitas Martins
Jurídico Associção Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos
www.ranchodosgnomos.org.br


 
Olavo Bilac, em seu poema Pássaro Cativo:

 

"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro na mata livre
em que a voar me viste.
Tenho água fresca num recanto escuro.
 
Da selva em que nasci; da mata entre os verdores,
tenho frutos e flores, sem precisar de ti!
 
049-closenopapagaio.jpgNão quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido.
 
Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
 
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas!
 
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
QUERO VOAR! VOAR!"
 
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