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Nutrição

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Voce sabe o que é sensibilidade ao glúten?

carolinebergerotQuando retiramos o amido dos cereais, resta-nos o GLUTEN, que é utilizado largamente em processos industriais, por seu poder espessante e aglutinante... Não podemos dizer que o glúten é uma proteína, mas contem 50% de proteína que varia o tipo entre o trigo, o centeio, a cevada e a aveia.

Muitas pessoas têm a Doença por Sensibilidade ao Glúten e não sabem. A mais comum é a Doença Celíaca, que tem como sintomas em crianças, diarréia, estufamento, perda de peso, anemia, fadiga crônica, fraqueza, dor óssea, alterações e cãimbras musculares.

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Vegetarianos não comem nenhum tipo de carne, então o que eles comem?

cabbagegroup.jpgSe você não é vegetariano, provavelmente a primeira resposta que veio a sua cabeça para responder a pergunta foi: saladas. Certo?  

Esse estereótipo de que o vegetariano só come saladas surgiu devido à comparação da palavra “vegetariano” com “vegetais” e, conseqüentemente, “saladas”. Entretanto, Slywitch (2005), em seu livro, nos mostra que a origem da palavra vegetariano surgiu do radical latino vegethus, que significa forte, robusto e vigoroso e não salada! 

A própria definição de vegetariano: “aqueles que não consomem nenhum tipo de carne e seus derivados, tendo alguns (veganos) que não consomem ovos e laticínios (Sabaté, 2001)” nos leva a desconhecer os alimentos que são utilizados nesta dieta, pois ela exclui alimentos ao invés de demonstrá-los.  

Algumas opções de alimentos para compor a dieta vegetariana podem ser observadas na tabela abaixo:

Grupos Alimentares para Vegetarianos
Grupo Alimento Derivados / Preparações
Cereais Arroz; Aveia; Milho; Cevada; Centeio; Quinua real; Trigo; Painço; Sorgo; Amaranto, etc. Pão (diversos); Macarrão (diversos); Granola; Massas; Farofas; Bolos; Tortas, etc.
Leguminosas (feijões) Feijão carioca; Feijão preto; Feijão branco; Feijão azuki; Fava; Lentilha; Ervilha; Soja; Tremoço, etc. Tofu; Missô; Hambúrgueres; Croquete; Quibe; Leite de soja; Almôndega; Nugguetes; PTS, etc.
Oleaginosas Amêndoa; Amendoim; Castanha de caju; Castanha do Pará; Noz; Pinhão; Pistache, etc. Pastas de oleaginosas (amendoim, caju, etc)
Sementes Abóbora; Gergelim; Girassol; linhaça, etc. Tahine (pasta de gergelim), sementes torradas,etc.
Verduras Acelga; Agrião; Almeirão; Brócolis; Couve flor; Chicória; Espinafre; Mostarda; Repolho; Rúcula; Salsão; Brotos; Couve; Algas, etc. Diversas preparações.
Legumes Abóbora; Abobrinha; Aspargo; Palmito; Chuchu; Jiló; Berinjela; Cenoura; Quiabo; Rabanete; Cogumelos, etc; Diversas preparações.
Tubérculos Batata; Mandioquinha; Cará; Mandioca; Yakon; Inhame; Batata doce,etc. Diversas preparações.
Frutas Abacate; Banana; Maça; Manga; Maracujá; Pitanga; Pêssego; Damasco; Açaí; Goiaba, etc Diversas preparações.
Laticínios Leite, iogurte, queijos Leite, Diversos queijos, iogurtes, etc.
Ovos Ovos Diversas preparações.
 

Nota-se que existe uma variedade de alimentos para se montar uma dieta vegetariana, o que confere à alimentação: sabores, cores, texturas e aromas variados, não tornando a refeição monótona.  

Com base nas explicações acima se pode analisar que, de fato, o único alimento que o vegetariano não come são as carnes, pois todos os outros são parte do cardápio vegetariano. 

Eduardo Fraccarolli Buriola
Graduando em Nutrição
Conselheiro Nacional da Sociedade Vegetariana Brasileira - SVB
Filiado a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição - SBAN
Filiado ao Slow Food Brasil

Cel.: (19) 8198 - 3782

 

Referências  

Slywitch, Eric. Alimentação sem carne: guia prático: o primeiro livro brasileiro que ensina como montar sua dieta vegetariana, São Paulo: Palavra Impressa, 2006. 

Sabaté, Joan. Vegetarian Nutrition (Modern Nutrition), Florida, CRC, 2001

 

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Sucos Verdes: uma Revolução

mail.google.com.jpg Verduras, ou folhas verdes comestíveis, são alimentos maravilhosos. Farta e segura fonte de minerais como cálcio, magnésio, fósforo, potássio, vitaminas diversas, aminoácidos, enzimas e muita vitalidade, a ingestão de folhas verdes traz consigo uma série de benefícios.  

Coletoras naturais da luz  solar, as folhas verdes quando ingeridas liberam na corrente sanguínea uma substância que denominamos Clorofila, esta magnífica molécula verde que é o sangue do reino vegetal. É algo fascinante perceber a semelhança da molécula da clorofila com a molécula da hemoglobina. Apenas uma ligação química as diferencia. 

Os verdes podem ser vistos como luz do sol comestível, já que é na Clorofila que colore suas folhas a responsável por capturar e processar a energia que é irradiada do astro-rei. Clorofila é luz líquida! Consumir Clorofila regularmente é como banhar os órgãos internos em luz solar, vivificando e renovando todo o sistema. É como abrir as janelas da casa num dia ensolarado. Não torna o ambiente mais agradável? 

Clorofila é a fonte primária de alimentação dos animais herbívoros. Observe os cavalos, as vacas e os elefantes que não comem carne, não bebem leite (depois da infância), não comem ovos, não comem soja (naturalmente) nem feijões de qualquer tipo e no entanto apresentam notável corpulência e massa muscular. Comem, e muito, capim. E o que existe no capim? Minerais, aminoácidos e... Clorofila! 

Se não como carne, nem soja, nem leite, nem ovos, onde posso conseguir as proteínas que meu corpo necessita? 

Aprendemos nas aulas de ciência que as proteínas são compostas por diversos aminoácidos, assim como um jardim é composto de diversas flores. Os aminoácidos são, assim, os precursores das proteínas. 

É surpreendente o quanto pouco se conhece o fato de que os verdes figuram entre as melhores e mais completas fontes de aminoácidos biodisponíveis.  Isto significa que o consumo de uma quantidade e variedade apropriada de verduras fornece os tijolinhos necessários para a síntese de qualquer proteína que o corpo necessite, sem que para isto seja preciso intoxicar a corrente sanguínea com substâncias impróprias como os antinutrientes da soja, os antibióticos e hormônios artificiais e naturais presentes na carne e no leite e outras muitas substâncias que causam ao organismo dificuldades desnecessárias. Confira na tabela abaixo a quantidade de alguns aminoácidos disponíveis na couve versus a necessidade diária de um adulto:

AMINOÁCIDOS Necessidade diária de um adulto Conteúdo em 500 g de Couve (crua)
Histidina 560 313
Isoleucina 700 895
Leucina 980 1051
Lisina 840 895
Methionina + Cistina 840 345
Fenilalanina + Tirosina 980 1298
Treonina 490 668
Triptofano 245 182
Valina 700 820

Fonte: FDA - Food and Drug Administration - USA 

Basta uma breve análise dos dados nutricionais das verduras para uma compreensão precisa do potencial nutritivo dos verdes. É interessante constatar que os aminoácidos que faltam ou existem em menos quantidade em algumas folhas estão presentes em outras. Uma forma que a Inteligência da Natureza formulou para que prestemos atenção à necessidade de alternar as verduras que comemos e experimentar um pouco da imensa diversidade da Criatividade Natural. A multiplicidade da Mãe Terra e toda a variedade de espécies que esta expressa é certamente muito mais interessante que a monocultura. 

Fornecer ao corpo os aminoácidos ao invés de proteínas completas (presentes na carne, no leite, nos ovos, etc.) é como construir a partir de tijolos ao invés de ter que primeiro demolir uma casa para depois utilizar seus tijolos na construção. Simplificamos o trabalho do organismo, evitamos a geração de subprodutos desnecessários e economizamos energia que seria gasta com a digestão. E para onde vai esta energia economizada? Para a faculdade de pensar, para a sensibilidade dos sentidos, para o processo de desintoxicação do organismo... 

A Clorofila como um agente de desintoxicação do corpo humano 

Desde tempos antigos a Clorofila é tratada como um "agente miraculoso de cura". Foi provado que a Clorofila é grande auxiliar no tratamento de câncer1 e arteriosclerose2. Abundante pesquisa científica nos mostra que dificilmente existe alguma doença que não pode ser ajudada através da ingestão de clorofila. 

A composição elementar das folhas verdes as coloca entre os alimentos mais alcalinizantes do planeta. Para quem não sabe, o sangue humano é naturalmente alcalino e estar nesta condição significa sentir-se como um peixe dentro da água. Um agradável conforto se instala, a respiração se torna longa e contínua, os pensamentos se acalmam, as emoções se suavizam. Quando a corrente sanguínea está alcalinizada é muito difícil de fungos, parasitas, bactérias patogênicas e tumores se desenvolverem. Isto significa que a imunologia e a alcalinidade sanguínea estão intimamente ligadas. Algo a se considerar nos dias de hoje onde as pessoas acidifcam seu sangue a cada refeição açucarada e mal combinada, a cada noite mal dormida, a cada discussão, a cada má notícia recebida. 

São diversas as suas ações do reestabelecimento da saúde promovido pela Clorofila. Além da nutrição excelente, esta molécula carrega consigo quantidades significativas de oxigênio. O oxigênio nutre as bactérias benéficas dos intestinos e é letal para fungos, bactérias, tumores e células cancerosas. Este fato por si ressalta a importância das verduras para a construção, manutenção e regeneração da boa saúde.  

Como se não fosse suficiente, é possível ainda citar diversos outros benefícios das muitas qualidades desta substância extraordinária: melhoramento da qualidade e da contagem de células sanguíneas, ajuda na prevenção do câncer, prevenção e tratamento da anemia, remove toxinas da corrente sanguínea, ajuda a purificar o fígado, regula a menstruação, melhora a qualidade do leite materno, acelera a cicatrização (pode ser aplicada topicamente também), elimina odores corporais (chulé, etc.) limpa os dentes e a estrutura da gengiva, elimina mau hálito, alivia problemas de garganta, ajuda a tratar inflamações e a remover muco e catarro, torna a visão mais nítida, alivia hemorróidas, alivia dores e fortalece todo o sistema imunológico.  

Parece propaganda de algum produto milagroso, é na verdade é. A diferença é que não estou tentando vender nada, mas simplesmente disponibilizar o conhecimento do tesouro que temos espalhado em nosso planeta, crescendo incessantemente por toda parte e em diversas formas, tão acessível e tão necessário para esta civilização que sofre por pura falta de saber. 

Muito interessante, mas o que fazer se não gosto de verduras? 

Tudo bem, verduras decerto não são, à primeira vista, as mais atraentes opções disponíveis ao paladar. Tem gente que detesta, tem gente que gosta, mas uma coisa é fato: quase ninguém ingere uma quantidade significativa destes vegetais. 

Observando minha infância relembro meus momentos de sofrimento diante da possibilidade de comer verduras. Tremia só de pensar na hora do almoço. Quando encontrava qualquer verdinho dentro da sopa passava minutos “pescando” com a colher até que não restasse um único. Só aí podia comer com tranqüilidade. Entendo como se sentem as crianças "fresquinhas"... 

A dieta moderna, repleta de estimulantes de paladar como açúcar, frituras salgadas e molhos temperados torna difícil a tarefa de apreciar sabores suaves e diferentes, como o levemente amargo dos vegetais. Quantas pessoas trocariam uma pizza por um prato cheio de rúcula? Assim sendo, temos uma dificuldade natural para comer uma quantidade significativa de folhas verdes. 

Mesmo aquelas pessoas que afirmam comer “bastante salada” possivelmente se enquadram no perfil de pessoas que poderiam se beneficiar de uma ingestão maior de verdes. Afinal, muitas vezes o termo “bastante salada” se refere a um prato com duas folhas de alface, quatro de rúcula, cenoura ralada e duas fatias de tomate. Como se pode observar, quase nada de folhas verdes. Estima-se através de análises do FDA americano que uma quantidade diária significativa de folhas verdes por pessoa seria algo como um molho de salsinha, ou seis folhas de couve. 

Foi constatado através de várias pesquisas que o homem tradicionalmente come pouca quantidade de verdes em sua dieta. Talvez pelo sabor pouco atraente. Pior: a maioria das pessoas não mastiga suficientemente as verduras para que todos os nutrientes sejam liberados para uso do organismo. 

Neste ponto é perceptível a necessidade de uma alternativa viável para se usufruir dos inúmeros benefícios destes notáveis alimentos de uma maneira condizente com a necessidade atual das pessoas: rapidez, praticidade, economia e sabor  agradável. 

A Revolução dos Sucos Verdes 

Sou plenamente a favor do uso da tecnologia a serviço do homem, desde que esta esteja harmonizada com a Natureza. Hoje já temos possibilidades reais de transformar a relação atual de que desenvolvimento tecnológico significa destruição ecológica. Energia magnética, limpa e sem custo, biocombustível, bioconstrução, reciclagem, bioplástico, ecovilas, todos estes mecanismos fazem parte de um possível futuro do desenvolvimento humano neste planeta. 

Dentro deste contexto de tecnologias bem utilizadas, a sugestão é começar com algo já disponível e existente em grande parte dos lares: o liquidificador. Este equipamento (ainda) barulhento é, na minha compreensão, subutilizado pela maioria das pessoas. Com este simples aparelho e um pouquinho de conhecimento é possível criar inúmeros pratos utilizando somente ingredientes saudáveis. Pães e bolos naturais, leite e queijos de sementes, molhos deliciosos e o protagonista deste artigo: o suco verde. 

O suco verde é algo especial por uma série de motivos. Seu preparo é rápido e fácil, seu custo é baixo e o fato de ser batido dispensa o tempo de mastigar (não que alguém mastigue devidamente hoje em dia) necessário para quebrar a estrutura da planta e deixar os nutrientes acessíveis, facilitando a assimilação dos mesmos. Além disso, tem a virtude de tornar o sabor das verduras acessível para qualquer um, até mesmo crianças "fresquinhas". O segredo? A combinação de folhas verdes com frutas. 

Muitas pessoas intuitivamente ou por conhecimento compreendem que vegetais e frutas não se combinam em termos digestivos. Isto se dá em muitos casos (experimente comer melancia com cenoura e veja como o seu estômago reage), mas recentemente foi observado que frutas e folhas combinam entre si muito bem. Chimpanzés dão prova disto ao comer sanduíches de bananas enroladas em folhas de alface. 

Surpreendo-me sempre com as combinações de sabor que surgem experimentando diversas misturas. Manga, banana e salsão. Pêra com folhas de beterraba. Maçã, couve e hortelã. As possibilidades são muitas, mas não quero deixar de expressar minha mais deliciosa preferência: manga e coentro. 

É tudo muito simples: um pouco de água no fundo do liquidificador, as frutas, as folhas, bater, servir, beber. Quanto mais fresco melhor. Caso seja possível usar água de coco verde (fresca, não aquelas de caixinha) no lugar da água comum, considere-se um ser afortunado. 

As frutas devem estar sempre bem maduras e, sempre que possível, recém colhidas, assim como as folhas. Quanto mais próximas de seu local de cultivo mais vitalidade trazem consigo. 

Muito importante, diria até fundamental é a preferência por hortaliças orgânicas, de preferências cultivadas por produtores que cuidem de uma boa remineralização do solo. Hortaliças banhadas com agrotóxicos (agro – tóxicos = venenos da agricultura) e cultivadas com adubos químicos, além de poluir a corrente sanguínea daqueles que delas se alimentam dificilmente trazem dentro de si todos os minerais e elementos promotores de saúde que esperamos estar ingerindo quando comemos vegetais. 

Viajando pela Califórnia pude me maravilhar com a grande variedade de verduras disponíveis nos mercados orgânicos. Quatro tipos de couve, cinco de acelga, três de salsa, dezenas de alfaces diferentes . Lá aprendi que as folhas da beterraba não devem ser jogadas fora, mas priorizadas sobre a raiz pois chegam a ter uma concentração de até 600 vezes mais nutrientes do que esta. Foi também lá que vi alguns produtores especializados no fornecimento de ervas daninhas comestíveis, deliciosas e ainda mais nutritivas do que as hortaliças tradicionais. Somando-se os diversos tipos de brotos era realmente de causar espanto a enorme diversidade de verduras em seus muitos subtons de cor que agraciavam as bancas de produtores orgânicos. Bem diferente da mesmice da oferta de nosso país. Será porque não temos um bom solo? Será porque as sementes são muito caras? Nada disso. A única coisa que nos falta é interesse para conhecer e valorizar estes tesouros vivos do reino vegetal e incentivar os produtores através de nosso poder de compra. Simples assim. 

A Transformação da Saúde 

Com algum tempo de sucos verdes diariamente em sua dieta você pode começar a experienciar alguns pequenos “milagres”.  Um exemplo. Das verduras se obtém farto suprimento de magnésio, mineral responsável pelo bom funcionamento do coração, o relaxamento das artérias e de todo o organismo. Quando se ingere uma quantidade satisfatória deste mineral é possível observar uma tendência à tranqüilidade, à ausência de stress, à boa circulação sanguínea.  A flexibilidade aumenta em nível físico e em nível mental. 

O corpo tem uma inteligência própria. Muitas vezes os desejos por determinado alimentos se relacionam com suas necessidades. Grande parte dos casos de pessoas viciadas em chocolate, por exemplo, relaciona-se à deficiência de magnésio (o cacau é rico em magnésio). O que acontece quando o corpo reconhece os sucos de folhas verdes como fonte pura, superior e sem efeitos colaterais deste mineral? Isso mesmo: aquela vontadezinha quase incontrolável por uma barra de chocolate em determinados momentos pode se transformar num saudável salivar por um maço de salsas. Parece impossível, mas aconteceu comigo, um ex-chocólatra devorador de barras enormes que hoje olha para o chocolate como alguém olha para um pedaço de madeira. Ou melhor dizendo, como um adolescente que olha para o brinquedo que gostava muito quando era criança e percebe que cresceu. 

Assim é a inteligência do corpo, este brilhante veículo biológico projetado pela maior de todas as inteligências: a Natureza. Dê ao corpo o combustível ideal e perceba sua disposição em manifestar sua programação original: Saúde.  

Percebo hoje que na muitas vezes difícil tarefa de mudança de hábitos alimentares é mais fácil para as pessoas acrescentar do que retirar. Talvez a mais incrível conseqüência da inclusão dos sucos verdes na alimentação diária seja a transformação automática dos hábitos alimentares. Sim, pois ao nutrir, alcalinizar e oxigenar o organismo, os fungos e parasitas vão perdendo seu lugar cativo e seu poder de sugerir ao corpo que se alimente com aquilo que os alimenta: açúcar, alimentos refinados e outras inconveniências. É assim com os "miraculosos" sucos verdes: acrescente-os em sua dieta e observe, sem esforço, os maus hábitos caírem por terra e os bons hábitos chegando naturalmente. Você consegue imaginar o valor desta ferramenta?  

Mais fácil do que imaginar é praticar. Comece amanhã mesmo se lhe interessar. Esta é uma proposta de revolução ecológica que começa dentro de cada um. É um movimento suave em busca da evolução de toda a humanidade. Simples, econômico, agradável e praticável. Associe a cor verde com a Saúde e logo perceba os bons frutos desta sabedoria se manifestando em sua vida. E viva! 

Preparando os Sucos Verdes 

Os sucos verdes podem ser elaborados utilizando-se água de coco ou água comum. Dividem-se em dois tipos, os cremosos e os tipo néctar.  

Néctar (recomenda-se coar e consumir em menos de 10 minutos) : 

Ex:

  •  Água de coco, Maçã, Couve (ou folhas de Brócolis) e Hortelã 
 
Cremosos (não é preciso peneirar): 

Ex:

  • Manga e Coentro
  • Manga e Rúcula
  • Manga e Manjericão
  • Manga, Pêssego e Salsinha
  • Maçã, Manga e Babosa (um pouco do gel transparente que reside no interior da folha)
  • Banana, Morango e Alface
  • Banana, Manga e Salsão (talo e folhas)
  • Banana, salsão e amoras
  • Uvas rosadas (sem sementes), Alface e Banana
  • Pêssego e Acelga (folhas verde-escuras)
  • Pêras (maduras), Hortelã e Couve
  • Kiwis (bem maduros), Banana e Salsão 
  • Experimente um levemente salgado (como uma sopa fresca): 
  • Alface, Manjericão, Limão, Abacate, Cebolinha e Salsão 

Dicas importantes:  

  1. As quantidades de frutas, folhas e água não foram fornecidas para que você possa ajusta-las de acordo com seu gosto. No princípio é comum que você comece bebendo um suco verde claro e gradualmente sinta-se inclinado para ir colocando mais e mais folhas verde-escuras conforme seu paladar se ajusta. É bom ir devagar nas mudanças. A Natureza não dá saltos. 
  2. Experimente substituir a sua refeição matinal por uma generosa quantidade de um suco verde bem saboroso por quinze dias e perceba o que acontece com seu corpo. Escreva-nos contando as experiências: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
  3.  Fresco é sempre melhor, mas os sucos mais encorpados (cremosos) podem ser armazenados por até dois dias em temperaturas frias. 
  4.  Você pode experimentar passar um dia tomando apenas  sucos verdes para descansar o aparelho digestivo e possibilitar uma desintoxicação do organismo. Se sentir-se confortável com isto pode estender seu experimento para dois, três, quatro dias... 
  5. Lembre-se sempre de que as possibilidades de misturas são quase infinitas. Evite apenas misturar melancia e melões com folhas. Se você sentiu que alguma mistura não lhe caiu bem, tente outras misturas. Cada organismo funciona de uma forma e muitas vezes o que é ótimo para alguém não serve para você. 
  6. Uma colher de sobremesa de óleo de linhaça no suco garante inúmeros benefícios extra e fornece os preciosos e raros ômega-3. Óleo ou leite de coco natural (não o industrializado) também é uma excelente inclusão para multiplicar o fator de nutrição do suco e transformá-lo em nutrição completa. 
  7. É sempre bom enfatizar a importância de rotacionar os verdes para garantir uma nutrição completa. Além disso, cada verdura possui um tipo de alcalóide, substância que limita o consumo repetido de uma mesma folha e não devem ser consumidos com frequência. Caso contrário, com cinco dias seguidos de suco de couve o corpo acumula uma certa quantidade deste alcalóide e você não vai nem conseguir olhar para uma folha de couve por um bom tempo. Deslumbrante a Sabedoria da Natureza, não é mesmo? 

 

Flavio Passos
www.terradourada.org

 

Bibliografia:

Green for Life, Victoria Boutenko, Raw Family Publishing 

Estudos citados:

1 – Chermonowsky, S. et. Al. “Efeito da Clorofila Dietética na Mutagênese e Crescimento das células Tumorais”, 79:313-322, 1999

2 – Efeito da Cuprofilina em Experimentos com a Arteriosclerose. Romênia, Instituto de Saúde Pública e Pesquisa Médica, 1995

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Verdades ou mitos

tomato-group_r1_c1.gifVerdades e mitos acerca da Alimentação Crua – Informações científicas por Dr. Eric Slywitch

 

- Quando cozinhamos os alimentos acima da temperatura de 45º, desnaturamos grande parte das enzimas que estavam biodisponíveis nos alimentos vivos.

R.: Desnaturamos as enzimas sim, mas elas não seriam usadas para realizar a nossa digestão.

 
- O sistema de alimentação crua alcaliniza a corrente sanguínea, tornando o organismo naturalmente protegido contra vírus e bactérias diversas e elevando os níveis de bem estar e conforto.

R.: Não há nenhuma evidência disso, pois o pH do sangue sempre se mantém constante. Se ele se alterar morremos. O exame que mostra isso é chamado de gasometria.

- Técnicas de preparo como cozinhar, fritar, assar, tostar, microondizar, grelhar que desnaturam e rompem o delicado equilíbrio enzimático em cada alimento.  

R.: Assim como para o aquecimento acima de 45º , esses processos podem sim destruir as enzimas que seriam necessárias para o bom funcionamento do vegetal. No entanto, essas enzimas não teriam funções para o funcionamento do nosso organismo.

- A Alimentação crua multiplica os níveis internos de vitalidade, e que esta energia extra pode ser utilizada para remover toxidade e estagnações no caminho da saúde verdadeira.

R.: Não há como detectar a mudança de vitalidade (energia extra) no organismo através dos exames disponíveis na medicina. A remoção de toxicidade pode ser intensificada pelo simples fato de termos todos os nutrientes em equilíbrio no organismo.

 
- Ao alimentar-se com alimentos crus nos tornamos livres de doenças.

R.: Não é possível afirmar isso, de forma alguma.


- Ao cozinhar, desperdiçamos nutrientes. Vitaminas são volatilizadas, minerais orgânicos e ionizados são inativados em inorgânicos não aproveitáveis pelo organismo, proteínas são desnaturadas, moléculas desestruturadas.

R.: Algumas vitaminas podem ter o seu teor reduzido pelo aquecimento. Os minerais, no entanto, não sofrem alteração e as proteínas são melhores aproveitadas.

 
- Ao cozinhar, rompemos a molécula de identificação vital do alimento, seu DNA. Sem esta molécula, a comida entra em conflito com o sistema imunológico humano, pois é recebida como um corpo estranho e um possível agente patológico. Assim, a cada refeição cozida o corpo dá início a um processo denominado leucocitose, uma guerra biológica entre linfócitos e comida.

R.: A leucocitose ocorre pois o alimento sempre é um “ organismo “ estranho para o nosso corpo e que precisa ser avaliado pelo nosso sistema imunológico (assim ocorre a leucocitose – aumento de leucócitos) após a alimentação. No entanto, a explicação relacionada com o DNA não dá para engolir, em termos científicos. Não há nenhum trabalho científico sobre redução de leucocitose ao utilizar alimentos crus.

 
- Ao cozinhar, geramos uma série de subprodutos tóxicos (especialmente quando cozinhamos produtos com agrotóxicos e químicos) que se acumulam nos diversos dutos de circulação sanguínea, nos canais do fígado, nos capilares renais, no tubo digestivo, no cérebro… O mal de Azheimer, por exemplo, é causado pelo acúmulo de alumínio em algumas partes do cérebro, muitas vezes oriundo de panelas.

R.: Não podemos afirmar isso. Quanto ao Alzheimer, é encontrado 4 vezes mais alumínio no cérebro dos seus portadores, mas não sabemos se isso é um causador da doença, ou se quando se tem a doença ocorre maior acúmulo

 
- Ao cozinhar, destruímos as delicadas flavonas, moléculas que armazenam o sabor original dos alimentos. Assim, precisamos disfarçar a falta de apelo dos alimentos cozidos com um montante de temperos, muitas vezes estimulantes que nos fazem comer mais do que realmente necessitamos.

R.: Não podemos afirmar isso cientificamente.

 
- Ao cozinhar, destruimos boa parte de algo que é indetectável pelos instrumentos científicos, mas que pode ser percebido pelos sentidos interiores: a vitalidade.

R.: Realmente, não dá para detectar vitalidade pelos instrumentos científicos.

 
- O corpo, entretanto, é sábio e se adapta bem a qualquer circunstância. Desta forma, gera muco para carregar esta toxidade para fora do sistema evitando que seja absorvida pelacorrente sanguínea.

R.: O muco pode ter relação com alergia a alguns alimentos e não para se defender. O muco pode ser uma conseqüência da exposição do organismo a algum composto que penetrou no organismo e que pode, inclusive, estar na corrente sanguínea.

 
-  O  muco obtido através de alimentos cozidos passa a se acumular e obstruir o tubo digestivo. Forma uma placa mucótica que com o passar dos anos endurece e adquire a consistência de uma borracha preta, malcheirosa, lar de toxidade e parasitas diversos.

R.: Não há fundamentos científicos


- A utilização de alimentos bioestáticos é o resultado de hábitos sociais. Seu consumo assegura o funcionamento mínimo de nosso organismo, mas provoca o envelhecimento das células, pois não fornece as substâncias vivas necessárias à regeneração.    

R.: Aqui temos que avaliar o uso do alimento refinado, e não apenas do cozido. Pode ser que o efeito mais nocivo esteja relacionado ao refinamento, e não simplesmente ao cozimento. A nutrição considera que se conseguimos ingerir todos os nutrientes, o corpo pode se desenvolver bem, independente do alimento estar cru ou cozido.

 
- Os alimentos crus e germinados provocam regeneração celular?

R.: Não podemos afirmar isso pois não há comprovação científica


- Utilizando, entretanto, alimentos frescos recém cozidos acompanhados de biogênicos e bioativos, como por exemplo em um prato onde encontramos brotos de alfafa, salada crua de cenoura, rabanete, alface, mastruz, folha de batata doce, aliado a pratos cozidos ou refogados como farofa multinutritiva, moranga, arroz integral e feijão, conseguimos reverter em grande medida seus malefícios causados pelos alimentos cozidos.

R.: A nutrição não considera que os alimentos cozidos são ruins, mas sim que o balanço entre crus e cozidos deve ser enfatizado.


-  A desvantagem maior seria para as pessoas que nunca utilizam alimentos crus na proporção de 50% na ingestão diária.

R.: Acreditamos que usar bastante alimento cru é benéfico, mas não dá para estabeler, cientificamente, essa proporção de 50% como um valor de corte.

 
- Qual  a porcentagem de perda de nutrientes nos alimentos que cozinhamos em relação aos alimentos crus (ex.: uma couve cozida e uma couve crua)

R.:

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Suplementos

b12.jpg Abaixo listamos os suplementos de B12, que não contém produtos de origem animal em suas formulações, disponíveis no mercado brasileiro. Aconselhamos a todos a procurar um bom nutricionista vegetariano para auxiliar na dosagem de sua suplementação.
Spray Sublingual Shot-O-B12 ™ Vegano ! Novo
Laboratório: Natures Plus
* Produto importado!

Tão Eficaz Quanto as Injeções de Vitamina B12
Vitamina B12 5000 mcg em Sray Sublingual (Absorção pela mucosa oral)

O laboratório Natures Plus se encontra em uma lista autraliana das empresas que não testam em animais.


Revenda no Brasil

www.vitabrasilnet.com.br



Dose: 1 tablet diário que contém 250 Mcg, isto é 125 vezes a dose mínima recomendada.

Disponibilidade: A venda em lojas e sites (brasileiros) especializados em suplementos para musculação e atletas.

Este suplemento é importado e pertence a um fabricante que não testa em animais.



Vitamin B-12 250 Mcg c/ 100 Tablets Vegano !
Lab Schill

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Complexo B Plus Bayer (antigo Complexo B da Roche)

Caro consumidor vegano, não aconselhamos mais o uso deste suplemento, pois a Roche vendeu a divisão que fabricava o mesmo para a Bayer, empresa que testa em animais segundo refências da PETA.


Multivitaminas e Minerais Herbalife
( a Herbalife não testa em animais)

O suplemento Multi-vitaminas & Minerais fornece vitaminas, minerais essenciais e contém fatores antioxidantes como o Beta-caroteno, Vitamina C e Selênio, bem como Cromo, um oligomineral essencial no controle natural dos níveis de
açúcar no sangue. além disto contém: vitamina A, vitamina D,Tiamina(B1), Riboflavina(B2), Niacina, ácido Pantotenico, Vitaminas B6, E e B12 , Biotina, ácido fólico, magnésio, ferro,zinco, cobre, iodo, molibdênio, manganês.

Dose:
A Herbalife recomenda a ingestão de 3 tabletes ao dia, 1 tablete contém 0,3 mcg de vitamina B12 o que totaliza 0,9 mcg, o que é pouco, a recomendação diária é de 1,8 a 2,8 conforme o seu caso.

Disponibilidade:

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