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Quais são os principais critérios para aferição de consciência em animais discutidos no texto?

O artigo aborda diversos critérios para aferição da consciência animal. O comportamento manifesto é considerado o mais persuasivo, embora não seja conclusivo devido à subjetividade da consciência. A Biologia sugere a presença e complexidade do sistema nervoso como um critério dominante, baseado na teoria evolucionista de Darwin, que postula que características como a consciência são resultados de maior complexidade estrutural e genética. Por fim, a autoconsciência é explorada através das teorias de alto-nível (Higher-Order), com experimentos de espelho sendo apresentados como a melhor evidência para a autoconsciência em chimpanzés, gorilas, orangotangos e humanos com mais de 18 meses.

Fonte:  A_RESPEITO_DA_POSSIBILIDADE_DA_CONSCIENC.pdf
Este artigo explora a complexa questão da consciência animal, questionando a existência e os critérios para aferir tais estados em outras espécies. Inicialmente, o texto distingue entre experiência subjetiva (qualia) e autoconsciência, focando nas dificuldades epistemológicas de sua investigação. A análise critica a visão cartesiana de animais como meras máquinas e discute a insuficiência do comportamento manifesto como único critério. Por fim, o autor sugere que a complexidade do sistema nervoso e a linguagem simbólica, que se relacionam com a autoconsciência, poderiam oferecer caminhos mais frutíferos para a compreensão deste fenômeno esquivo, embora reconheça a ausência de uma resposta definitiva.
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