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Quais são as críticas apresentadas às Teorias da Consciência de Alto-Nível (PAN e EAN)?

A teoria PAN é criticada por levar a consequências "repulsivas", como negar uma vida experiencial rica a bebês e animais apenas por não disporem de representação conceitual. A teoria EAN, por sua vez, é criticada por Dretske por cair no erro de considerar estados cerebrais como o "locus do significado", semelhante a pensar que os livros são o locus do significado apenas porque as palavras estão lá. Ambas as teorias, ao dependerem de alguma forma de autoconsciência, deixam em aberto o problema de estabelecer um critério suficiente para uma experiência consciente real.

Fonte:  A_RESPEITO_DA_POSSIBILIDADE_DA_CONSCIENC.pdf
Este artigo explora a complexa questão da consciência animal, questionando a existência e os critérios para aferir tais estados em outras espécies. Inicialmente, o texto distingue entre experiência subjetiva (qualia) e autoconsciência, focando nas dificuldades epistemológicas de sua investigação. A análise critica a visão cartesiana de animais como meras máquinas e discute a insuficiência do comportamento manifesto como único critério. Por fim, o autor sugere que a complexidade do sistema nervoso e a linguagem simbólica, que se relacionam com a autoconsciência, poderiam oferecer caminhos mais frutíferos para a compreensão deste fenômeno esquivo, embora reconheça a ausência de uma resposta definitiva.
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