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Qual o papel da linguagem simbólica na compreensão da consciência humana e animal?

A linguagem simbólica é destacada como uma característica humana fundamental que proporciona acesso a um mundo de construções mentais. Descartes já havia observado a importância da linguagem para distinguir humanos de animais e máquinas. O artigo sugere que a capacidade de linguagem simbólica pode ser a chave para a flexibilidade adaptativa e a "performance" distintiva humana. Além disso, Terrence Deacon (1998) é citado afirmando que o desenvolvimento da linguagem simbólica foi um dos motores para a complexidade mental humana. Assim, se a consciência depende da autoconsciência, e esta da linguagem, a investigação da origem da comunicação simbólica é vista como crucial para entender a consciência em geral e a existência da consciência animal.

Fonte:  A_RESPEITO_DA_POSSIBILIDADE_DA_CONSCIENC.pdf
Este artigo explora a complexa questão da consciência animal, questionando a existência e os critérios para aferir tais estados em outras espécies. Inicialmente, o texto distingue entre experiência subjetiva (qualia) e autoconsciência, focando nas dificuldades epistemológicas de sua investigação. A análise critica a visão cartesiana de animais como meras máquinas e discute a insuficiência do comportamento manifesto como único critério. Por fim, o autor sugere que a complexidade do sistema nervoso e a linguagem simbólica, que se relacionam com a autoconsciência, poderiam oferecer caminhos mais frutíferos para a compreensão deste fenômeno esquivo, embora reconheça a ausência de uma resposta definitiva.
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