O que é especismo e como ele se manifesta na sociedade?
Especismo é uma forma de discriminação contra indivíduos que não pertencem a uma determinada espécie, análoga ao racismo ou sexismo. O antropocentrismo, que privilegia os seres humanos, é uma forma de especismo. O especismo se manifesta de diversas maneiras, como a exploração generalizada de animais não humanos para consumo, vestuário, testes e entretenimento, onde o sofrimento e a morte desses animais são considerados aceitáveis, enquanto atos similares contra humanos seriam vistos como hediondos. Além disso, a atitude comum de "deixar a natureza seguir seu curso" quando animais selvagens sofrem por causas naturais (fome, doenças, desastres) também é uma manifestação de especismo, pois a mesma complacência não seria aplicada a seres humanos em situações análogas. Em essência, o especismo é um padrão moral duplo que atribui valor e consideração de forma desigual com base na espécie da vítima.
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Este volume, parte da Coleção Uma Jornada pela Ética Animal: Do Básico ao Avançado, foca-se na discussão do especismo, que é a discriminação injusta contra espécies não-humanas. O autor, Luciano Carlos Cunha, doutor em Ética e Filosofia Política, analisa criticamente diversas tentativas de justificar a menor consideração moral dada aos animais não-humanos em comparação com os humanos. A obra explora argumentos que variam desde a importância da espécie em si, passando por características metafísicas ou capacidades cognitivas, até apelos à tradição, naturalidade da prática, autointeresse e a própria natureza da ética, refutando-os e defendendo uma igual consideração para todos os seres sencientes. O objetivo é desconstruir as bases do antropocentrismo e do especismo, evidenciando as falhas lógicas e éticas por trás dessas justificativas.


Este volume, parte da Coleção Uma Jornada pela Ética Animal: Do Básico ao Avançado, foca-se na discussão do especismo, que é a discriminação injusta contra espécies não-humanas. O autor, Luciano Carlos Cunha, doutor em Ética e Filosofia Política, analisa criticamente diversas tentativas de justificar a menor consideração moral dada aos animais não-humanos em comparação com os humanos. A obra explora argumentos que variam desde a importância da espécie em si, passando por características metafísicas ou capacidades cognitivas, até apelos à tradição, naturalidade da prática, autointeresse e a própria natureza da ética, refutando-os e defendendo uma igual consideração para todos os seres sencientes. O objetivo é desconstruir as bases do antropocentrismo e do especismo, evidenciando as falhas lógicas e éticas por trás dessas justificativas.
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