Equilíbrio ecológico e biodiversidade realmente coincidem com o melhor para os animais?
Não. A crença de que equilíbrio ecológico e biodiversidade necessariamente coincidem com o melhor para os animais é equivocada. Conceitos como equilíbrio ecológico (estabilidade de um ecossistema) e biodiversidade (variedade de espécies) não se baseiam no bem-estar de seres sencientes. Um ecossistema pode ser equilibrado e biodiverso, mas ainda assim envolver um imenso sofrimento e mortes prematuras para a maioria dos animais, como ocorre em espécies com ninhadas gigantescas e altas taxas de mortalidade. Para saber o que é melhor para os animais, é preciso investigar diretamente como eles são afetados positiva ou negativamente, o que é o foco da biologia do bem-estar.
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Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 5
Este livro, parte da coleção "Uma Jornada pela Ética Animal," investiga as diferenças fundamentais entre o ambientalismo e a consideração pelos animais. O autor, Luciano Carlos Cunha, doutor em Ética e Filosofia Política, argumenta que, embora frequentemente confundidas ou vistas como complementares, essas duas perspectivas possuem fundamentos e metas diametralmente opostos. O texto explora como o ambientalismo geralmente prioriza a preservação de entidades não sencientes como ecossistemas e espécies, mesmo que isso implique no sofrimento ou extermínio de animais individuais, enquanto a ética animal se foca no bem-estar e na senciência dos animais como indivíduos. A obra detalha as implicações práticas dessa divergência, abordando a aprovação ambientalista da exploração e matança de animais em nome de ideais como biodiversidade e equilíbrio ecológico, e propõe um campo de "biologia do bem-estar" para guiar ações focadas diretamente nos animais.

Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 5
Este livro, parte da coleção "Uma Jornada pela Ética Animal," investiga as diferenças fundamentais entre o ambientalismo e a consideração pelos animais. O autor, Luciano Carlos Cunha, doutor em Ética e Filosofia Política, argumenta que, embora frequentemente confundidas ou vistas como complementares, essas duas perspectivas possuem fundamentos e metas diametralmente opostos. O texto explora como o ambientalismo geralmente prioriza a preservação de entidades não sencientes como ecossistemas e espécies, mesmo que isso implique no sofrimento ou extermínio de animais individuais, enquanto a ética animal se foca no bem-estar e na senciência dos animais como indivíduos. A obra detalha as implicações práticas dessa divergência, abordando a aprovação ambientalista da exploração e matança de animais em nome de ideais como biodiversidade e equilíbrio ecológico, e propõe um campo de "biologia do bem-estar" para guiar ações focadas diretamente nos animais.
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