Por que a colonização espacial pode aumentar o sofrimento em escala astronômica?
Resposta: A colonização do espaço representa um dos maiores riscos de sofrimento futuro (riscos-s). O perigo não é apenas replicar a exploração animal em outros planetas, mas sim a expansão da vida terrestre e, com ela, dos processos naturais que já causam sofrimento massivo.
Os processos da seleção natural tendem a ser mais eficientes que a exploração humana em maximizar o sofrimento, premiando estratégias reprodutivas que produzem milhões de filhotes destinados a vidas curtas de dor e morte prematura. Espalhar essa dinâmica pela nossa galáxia (com seus 100 a 400 bilhões de estrelas) e potencialmente para outras das 100 a 200 bilhões de galáxias do universo, poderia multiplicar esse ciclo de sofrimento em uma escala verdadeiramente cósmica e inimaginável.
Por essa razão, a administração do espaço deve ser feita com extrema cautela, priorizando a prevenção do sofrimento em vez de uma expansão irrefletida da vida.
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Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 9
Este livro aprofunda o debate sobre a ética animal e o futuro a longo prazo, focando especificamente nos "riscos-s", que são a possibilidade de um sofrimento de magnitude colossal para os seres sencientes no futuro. A obra explora como identificar, classificar e, crucialmente, prevenir esses riscos, que podem surgir de novas tecnologias, ações intencionais, indiferença ou processos naturais. Central para a argumentação é a defesa da imparcialidade temporal, que sugere que o sofrimento futuro merece a mesma consideração moral que o presente, e a importância de promover a consideração moral por todos os seres sencientes para mitigar tais perigos. O texto também analisa estratégias, como moldar a inteligência artificial e a exploração espacial, para garantir que o poder e o conhecimento sejam usados para evitar, e não exacerbar, o sofrimento futuro.
Os processos da seleção natural tendem a ser mais eficientes que a exploração humana em maximizar o sofrimento, premiando estratégias reprodutivas que produzem milhões de filhotes destinados a vidas curtas de dor e morte prematura. Espalhar essa dinâmica pela nossa galáxia (com seus 100 a 400 bilhões de estrelas) e potencialmente para outras das 100 a 200 bilhões de galáxias do universo, poderia multiplicar esse ciclo de sofrimento em uma escala verdadeiramente cósmica e inimaginável.
Por essa razão, a administração do espaço deve ser feita com extrema cautela, priorizando a prevenção do sofrimento em vez de uma expansão irrefletida da vida.

Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 9
Este livro aprofunda o debate sobre a ética animal e o futuro a longo prazo, focando especificamente nos "riscos-s", que são a possibilidade de um sofrimento de magnitude colossal para os seres sencientes no futuro. A obra explora como identificar, classificar e, crucialmente, prevenir esses riscos, que podem surgir de novas tecnologias, ações intencionais, indiferença ou processos naturais. Central para a argumentação é a defesa da imparcialidade temporal, que sugere que o sofrimento futuro merece a mesma consideração moral que o presente, e a importância de promover a consideração moral por todos os seres sencientes para mitigar tais perigos. O texto também analisa estratégias, como moldar a inteligência artificial e a exploração espacial, para garantir que o poder e o conhecimento sejam usados para evitar, e não exacerbar, o sofrimento futuro.
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