O que é raciocínio motivado e como ele distorce nossa avaliação?
Resposta:
O raciocínio motivado é a tendência de avaliar informações e argumentos com o objetivo de chegar a uma conclusão que já preferimos, em vez de buscar a verdade de forma imparcial. Esse viés nos leva a procurar ativamente evidências que confirmem o que já acreditamos (um comportamento conhecido como viés de confirmação) e a ser muito menos rigorosos na avaliação de argumentos que apoiam nossas crenças prévias. Isso explica por que, em debates sobre ética animal, argumentos frágeis como “as plantas também sentem” ou “ajudar animais na natureza só pioraria as coisas” são aceitos sem muito rigor por quem deseja manter o status quo, pois servem para reforçar uma conclusão predeterminada.
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Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 10
Este livro, parte da Coleção Uma Jornada pela Ética Animal, foca na influência dos vieses cognitivos nas decisões humanas que impactam os animais. Escrito por Luciano Carlos Cunha, a obra se aprofunda em como as tendências psicológicas sistematicamente levam a raciocínios errados, abordando especificamente três áreas de negligência: problemas com um grande número de vítimas, a situação dos animais selvagens e as questões éticas de longo prazo (riscos-s). O texto detalha diversos vieses, como o desaparecimento da compaixão, a negligência do escopo e o especismo, explicando como eles moldam nossa percepção e resistência em revisar crenças e estratégias de ativismo, com o objetivo de promover uma reflexão crítica e imparcial para uma atuação mais eficaz na redução do sofrimento.
O raciocínio motivado é a tendência de avaliar informações e argumentos com o objetivo de chegar a uma conclusão que já preferimos, em vez de buscar a verdade de forma imparcial. Esse viés nos leva a procurar ativamente evidências que confirmem o que já acreditamos (um comportamento conhecido como viés de confirmação) e a ser muito menos rigorosos na avaliação de argumentos que apoiam nossas crenças prévias. Isso explica por que, em debates sobre ética animal, argumentos frágeis como “as plantas também sentem” ou “ajudar animais na natureza só pioraria as coisas” são aceitos sem muito rigor por quem deseja manter o status quo, pois servem para reforçar uma conclusão predeterminada.

Fonte: COLEÇÃO UMA JORNADA PELA ÉTICA ANIMAL DO BÁSICO AO AVANÇADO VOLUME 10
Este livro, parte da Coleção Uma Jornada pela Ética Animal, foca na influência dos vieses cognitivos nas decisões humanas que impactam os animais. Escrito por Luciano Carlos Cunha, a obra se aprofunda em como as tendências psicológicas sistematicamente levam a raciocínios errados, abordando especificamente três áreas de negligência: problemas com um grande número de vítimas, a situação dos animais selvagens e as questões éticas de longo prazo (riscos-s). O texto detalha diversos vieses, como o desaparecimento da compaixão, a negligência do escopo e o especismo, explicando como eles moldam nossa percepção e resistência em revisar crenças e estratégias de ativismo, com o objetivo de promover uma reflexão crítica e imparcial para uma atuação mais eficaz na redução do sofrimento.
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