O passo-a-passo de uma Revolução: Compostagem e Agricultura Urbana na Gestão de Resíduos Orgânicos: Esta publicação avalia a importância do aproveitamento da fração orgânica como matéria prima, discutindo a cadeia da reciclagem e a maneira com que a comunidade Chico Mendes (Florianópolis) se organizou até tornar-se uma referência nacional em compostagem e agricultura urbana. Tão fundamental quanto promover o saneamento, o método da Revolução dos Baldinhos provou promover a cidadania e educação ambiental através de uma completa mudança de foco na relação com o “lixo”. Ao longo das páginas seguintes, registros desta trajetória compartilham inspirações e parâmetros para sua livre reprodução.

Revolução dos Baldinhos: A Tecnologia Social da Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos e Agricultura Urbana: Com a inclusão ao banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil, o projeto Revolução dos Baldinhos passou a ser reconhecido como uma ferramenta replicável, adequado a escalas e realidades distintas de habitações populares em todo o país. Com esta publicação, pretendemos tornar acessível o passo a passo de implementação deste método, desde o engajamento comunitário até a logística de operacionalização da compostagem e promoção da Agricultura Urbana, passando pelas esferas de articulação fundamentais para a consolidação da iniciativa.

Rede SAFAS: Trazendo a floresta pra dentro da roça: A disseminação de experiências em Sistemas Agroflorestais Agroecológicos pelo Brasil mostra como essa agricultura em harmonia com o meio ambiente pode trazer soluções em termos de conservação e regeneração ambiental e segurança e soberania alimentar e nutricional. A cartilha traça um breve panorama sobre o trabalho da Rede de Sistemas Agroflorestais do Sul do Brasil, formada a partir de uma chamada conjunta entre Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com coordenação do prof. Ilyas Siddique, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. A cartilha aborda ainda os princípios, metodologias de trabalho e contribuições para o desenvolvimento das agroflorestas no Sul do Brasil e busca compartilhar experiências de Sistemas Agroflorestais implantados e assessorados por organizações e cooperativas que integram a Rede.

Critérios Técnicos para Elaboração de Projeto, Operação e Monitoramento de Pátios de Compostagem de Pequeno:  Parte do projeto REVOLUÇÃO DOS BALDINHOS: gestão social e cooperativa de resíduos sólidos orgânicos, um modelo comunitário, este Boletim Técnico visa fomentar modelos descentralizados de gestão de resíduos sólidos orgânicos e a conseqüente adequação de comunidades e municípios à Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS), com a valorização da fração orgânica dos resíduos, a educação ambiental, melhorias na limpeza pública e promoção de geração de renda local, além do estímulo ao consumo de alimentos saudáveis através da Agricultura Urbana de base agroecológica.

O Manual de Orientação para Compostagem Doméstica, Comunitária e Institucional de Resíduos Orgânicos foi elaborado conjuntamente pelo Cepagro, Ministério do Meio Ambiente e Sesc/SC com o intuito de contribuir para uma nova visão sobre a gestão de resíduos orgânicos. O manual descreve em detalhes o Método UFSC de compostagem e sua aplicação no contexto da gestão comunitária e da gestão institucional (de grandes geradores) de resíduos orgânicos. Descreve, ainda, a experiência da Revolução dos Baldinhos e da compostagem nas unidades do Sesc/SC, bem como quatro atividades de educação ambiental com compostagem em escolas.

A cartilha Adubação Verde: ferramenta da Agroecologia é fruto do projeto Next generation cover crops: driving innovation in soil management with participatory certification (Plantas de cobertura para nova geração: desenvolvendo inovações para o manejo do solo com certificação participativa), desenvolvido pelo Cepagro em conjunto com a Universidade de Michigan, agricultores/as do Núcleo Litoral Catarinense da Rede Ecovida e comunidades indígenas Guarani, com o apoio da Conservation, Food & Health Foundation”.

Fruto de uma colaboração entre o Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina (LEAp-UFSC), Cepagro, Universidade da Colúmbia Britânica (UBC) e LiteFarm, a cartilha Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC): Guia de reconhecimento para agricultores e consumidores foi produzida a partir da pesquisa de mestrado em Agroecossistemas da Larisse Cavalcante, orientada pelo professor Ilyas Siddique e co-orientada pela professora Hannah Wittman. O guia tem por objetivo ajudar agricultores, consumidores e educadores ambientais a reconhecerem plantas alimentícias que são normalmente desconhecidas ou pouco utilizadas no campo ou nas feiras, porém são de extrema relevância para a soberania alimentar, conservação da biodiversidade e geração de renda.

Para além do acesso a alimentos saudáveis, são muitos os motivos para se cultivar uma horta em equipamentos públicos, como Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros de Saúde. O fortalecimento de vínculos, a valorização do espaço público e a sensibilização ambiental são benefícios que a horta comunitária, aliada a políticas públicas, proporciona à população. A cartilha Horta Mãe Madre Siembra: cultivando vínculos e alimentos saudáveis, conta a trajetória da horta comunitária do CRAS Continente II (Florianópolis), com a intenção de inspirar e trazer orientações para iniciativas semelhantes em outros espaços públicos.

Faça você mesmo o projeto de sua casa.