Estrogênio, Estradiol (Estrogen. Estradiol.)
Guia Definitivo sobre Estradiol em Medicamentos para a Comunidade Vegana: Origens, Excipientes e Alternativas

Introdução: Navegando a Terapia Hormonal com Consciência e Informação
O estradiol, um hormônio do grupo dos estrogênios, é uma molécula biologicamente fundamental e uma ferramenta terapêutica de imenso valor na medicina moderna.1 Sua aplicação abrange desde a terapia de reposição hormonal (TRH) para aliviar os sintomas debilitantes da menopausa, como ondas de calor e risco de osteoporose, até seu uso em contraceptivos para o planejamento familiar.1 Para milhões de pessoas, o acesso a tratamentos à base de estradiol é sinônimo de qualidade de vida, bem-estar e autonomia sobre o próprio corpo.
Contudo, para a crescente comunidade vegana, a necessidade de uma terapia hormonal pode inaugurar um complexo dilema ético. O veganismo, como filosofia e prática de vida, busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra os animais. Essa premissa se estende para além da alimentação, abrangendo vestuário, cosméticos e, crucialmente, medicamentos. A questão que emerge é inevitável: a terapia hormonal com estradiol, tão essencial para a saúde, pode colidir com os princípios éticos que norteiam o veganismo? A origem dos componentes de um medicamento torna-se, então, uma questão de profunda relevância.
Este relatório se propõe a desvendar essa complexa intersecção. A principal descoberta que guiará nossa análise é uma dicotomia fundamental: enquanto o princípio ativo estradiol, na grande maioria dos medicamentos modernos disponíveis no Brasil, tem uma origem compatível com o veganismo (sendo semi-sintetizado a partir de plantas), o maior e mais frequente obstáculo reside nos excipientes. Estes são os ingredientes "inativos" que compõem o veículo do medicamento, como a lactose (derivada do leite) e a gelatina (de origem animal), que são quase onipresentes em formulações orais como comprimidos e cápsulas.
O objetivo deste documento é, portanto, fornecer um mapa detalhado, rigoroso e acionável para que a comunidade vegana brasileira possa navegar neste cenário. Ao final desta leitura, o indivíduo estará equipado com o conhecimento necessário para decifrar bulas, dialogar de forma assertiva com médicos e farmacêuticos e, finalmente, tomar decisões informadas que alinhem a necessidade de tratamento à sua consciência ética.

Seção 1: O Universo do Estradiol: Da Biologia à Farmacologia
1.1. Decodificando os Hormônios: O que são Estrogênios e Estradiol?
Para compreender o uso terapêutico do estradiol, é essencial primeiro entender seu papel biológico. O termo "estrogênio" não se refere a um único hormônio, mas a uma classe de hormônios esteroides com funções relacionadas ao desenvolvimento de características femininas e ao controle da ovulação.5 Dentro deste grupo, existem três formas principais que ocorrem naturalmente no corpo humano: a estrona (E1), o estriol (E3) e, o mais importante para nossa discussão, o estradiol (E2).5
O estradiol, especificamente o 17β-estradiol, é a forma mais potente e prevalente de estrogênio durante a vida reprodutiva da mulher, da puberdade à menopausa.1 Ele é o principal responsável pela regulação do ciclo menstrual, preparando o útero mensalmente para uma possível gravidez.2 Em contraste, a estrona (E1) torna-se o estrogênio dominante após a menopausa, e o estriol (E3) é produzido em grandes quantidades pela placenta, sendo o estrogênio predominante durante a gestação.6
A produção natural de estradiol é um exemplo fascinante de bioquímica. Ele é sintetizado principalmente nos ovários a partir de uma molécula precursora: o colesterol.7 No entanto, sua produção não é exclusiva dos ovários; tecidos como as glândulas adrenais, o tecido adiposo (gordura), a pele, o fígado e, nos homens, os testículos, também são capazes de produzir estradiol em menores quantidades.1 Essa produção hormonal é um traço evolutivo antigo, presente em todos os vertebrados e até em alguns insetos, o que sublinha sua importância biológica universal.5
É interessante notar a conexão entre a biossíntese natural e a produção farmacêutica. O corpo humano utiliza um esteroide de origem animal (colesterol) como matéria-prima para fabricar estradiol. De forma análoga, a indústria farmacêutica moderna aprendeu a utilizar um esteroide de origem vegetal (fitoesterol), como a diosgenina, para criar em laboratório uma molécula de estradiol quimicamente idêntica à humana. Esse processo de "biomimética" química, que parte de um bloco de construção vegetal para chegar ao mesmo produto final, é o que torna possível a existência de hormônios "bioidênticos" eficazes e, como veremos, compatíveis com o veganismo.
1.2. A Necessidade Terapêutica: Por que o Estradiol é Usado como Medicamento?
As funções do estradiol no corpo são vastas e sistêmicas. Além de seu papel central no sistema reprodutivo, ele é crucial para o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o crescimento das mamas e dos pelos pubianos.7 Sua influência se estende à saúde óssea, onde ajuda a manter a densidade mineral e a prevenir a osteoporose 3; à saúde cardiovascular, regulando os níveis de colesterol 12; à saúde da pele, contribuindo para a manutenção do colágeno e da elasticidade 1; e até mesmo à função cognitiva e regulação do humor.1
A principal indicação clínica para a terapia com estradiol surge com a menopausa. Durante essa transição, os ovários cessam gradualmente sua produção, levando a uma queda acentuada nos níveis de estradiol circulante.1 Essa deficiência hormonal é a causa direta de muitos dos sintomas associados à menopausa, incluindo:
- Sintomas Vasomotores: As conhecidas ondas de calor ("fogachos") e suores noturnos.1
- Atrofia Urogenital: Secura vaginal, diminuição da elasticidade vaginal, dor durante a relação sexual e aumento da suscetibilidade a infecções urinárias.1
- Saúde Óssea: Aceleração da perda de massa óssea, aumentando significativamente o risco de osteoporose e fraturas.1
- Alterações na Pele e Humor: Perda de colágeno, resultando em pele mais fina e flácida, além de alterações de humor, irritabilidade e distúrbios do sono.1
A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) com estradiol visa, portanto, repor o hormônio que o corpo deixou de produzir, aliviando esses sintomas e prevenindo consequências de longo prazo, como a osteoporose.5 Além da TRH, o estradiol (frequentemente em sua forma sintética, o etinilestradiol) é um componente chave em muitos contraceptivos hormonais orais e injetáveis.4
Seção 2: As Origens do Insumo Farmacêutico: Um Mapeamento para o Consumidor Vegano
A origem do princípio ativo farmacêutico (IFA) é o primeiro e mais fundamental ponto de verificação para um consumidor vegano. No caso do estradiol, a história da farmacologia revela uma transição marcante de fontes animais para alternativas vegetais e sintéticas.
2.1. A Fonte Animal Histórica: Estrogênios Conjugados Equinos (EEC)
Por décadas, uma das principais fontes de estrogênio para a TRH era de origem explicitamente animal.14 O medicamento mais emblemático desta classe é o Premarin®, cujo IFA consiste em Estrogênios Conjugados Equinos (EEC). Como o nome sugere, esses hormônios são extraídos e purificados a partir da urina de éguas prenhas.18 A formulação contém uma mistura de diferentes tipos de estrogênios, que não são quimicamente idênticos aos hormônios humanos.
Para a comunidade vegana, o veredito é inequívoco: qualquer medicamento cuja bula mencione "estrogênios conjugados equinos", "estrogênios conjugados" ou nomes comerciais como Premarin® e Prempro® (que combina EEC com um progestagênio) é absolutamente incompatível com os princípios do veganismo.
É importante contextualizar que o famoso e controverso estudo WHI (Women's Health Initiative), que no início dos anos 2000 levantou preocupações sobre os riscos da TRH, foi realizado utilizando essas formulações de origem equina.18 Muitos especialistas argumentam que os resultados daquele estudo não podem ser diretamente generalizados para as formulações de estradiol bioidêntico mais modernas, que possuem uma estrutura química e origem distintas.18
2.2. A Revolução Verde - A Fonte Vegetal (Semi-sintética)
O ponto de virada na produção de hormônios esteroides ocorreu em meados do século XX, com a descoberta e o isolamento da diosgenina. Esta molécula é um fitoesterol, um tipo de esteroide vegetal, encontrado em abundância em tubérculos como o inhame selvagem mexicano (Dioscorea villosa) e também na soja.20
A diosgenina revelou-se a matéria-prima ideal para a indústria farmacêutica. A partir dela, através de um processo de laboratório conhecido como síntese parcial ou semi-sintética, é possível fabricar uma vasta gama de hormônios esteroides, incluindo a progesterona e, por conversão subsequente, o estradiol.20 O processo é "semi-sintético" porque parte de uma molécula precursora complexa extraída da natureza e a modifica quimicamente para chegar ao produto final desejado.
O estradiol produzido por esta via — frequentemente listado em bulas como 17-beta-estradiol, estradiol hemi-hidratado ou simplesmente estradiol — é considerado "bioidêntico". Isso significa que sua estrutura molecular é exatamente a mesma do estradiol produzido pelo corpo humano.14 Esta é, hoje, a fonte da vasta maioria dos medicamentos de estradiol que não são EEC.
Do ponto de vista vegano, esta é a informação mais crucial: o princípio ativo estradiol "bioidêntico", por ser derivado de precursores vegetais (inhame ou soja), é compatível com o veganismo.
2.3. A Fonte Totalmente Sintética (Petroquímica)
Existe ainda uma terceira via de produção: a síntese total. Hormônios como o etinilestradiol, um estrogênio sintético extremamente comum em pílulas anticoncepcionais, são fabricados "do zero" em laboratório. O processo não parte de uma molécula vegetal complexa como a diosgenina, mas de moléculas químicas mais simples, que podem ser derivadas da indústria petroquímica.26 O etinilestradiol é quimicamente diferente do estradiol bioidêntico, sendo mais potente e tendo um perfil metabólico distinto.29
Para a comunidade vegana, um hormônio totalmente sintético, desde que não utilize reagentes ou catalisadores de origem animal em seu processo de fabricação (o que é raro para estas sínteses), é também considerado compatível com o veganismo. Sua origem não é biológica, seja animal ou vegetal.
Curiosamente, a transição do mercado farmacêutico das fontes animais (EEC) para as fontes vegetais (bioidênticos) não foi primariamente impulsionada por considerações éticas. Os fatores determinantes foram econômicos e científicos. A indústria necessitava de uma fonte de precursores hormonais que fosse barata, abundante e escalável, algo que a coleta de urina de éguas não podia oferecer de forma eficiente.22 A diosgenina do inhame resolveu este gargalo de produção. Posteriormente, as controvérsias de segurança geradas pelo estudo WHI com os EEC 19 aceleraram ainda mais a migração para os hormônios bioidênticos, percebidos como uma alternativa mais segura e fisiológica.14 A comunidade vegana, portanto, beneficia-se indiretamente dessa evolução do mercado, que, por razões pragmáticas, alinhou a prática médica padrão com os princípios veganos no que tange à origem do princípio ativo.
Seção 3: Além do Princípio Ativo: A Análise Crítica dos Excipientes
A verificação da origem do princípio ativo é apenas o primeiro passo. Para um medicamento ser considerado verdadeiramente vegano, todos os seus componentes devem ser isentos de origem animal. É aqui que entram os excipientes, definidos como as substâncias farmacologicamente "inativas" adicionadas à formulação para conferir volume, forma, estabilidade, cor ou para facilitar a absorção do fármaco.30 Para um vegano, o termo "inativo" não significa "irrelevante", pois a origem ética desses componentes é de suma importância.
3.1. O Invólucro do Remédio: Cápsulas de Gelatina vs. Vegetais
Muitos medicamentos são administrados em cápsulas. O material padrão e mais comum para a fabricação de cápsulas duras é a gelatina. A gelatina é uma proteína derivada da hidrólise do colágeno, que é extraído da pele, ossos e tecidos conectivos de animais, principalmente bovinos e suínos.34
- Status Vegano: Não Vegano.
Felizmente, existem alternativas vegetais consolidadas. As cápsulas de HPMC (hidroxipropilmetilcelulose), também conhecidas comercialmente como Vcaps® ou simplesmente "cápsulas vegetais", são feitas a partir da celulose, um polímero de origem vegetal.37 Elas representam a alternativa direta e segura para veganos que necessitam de medicamentos em cápsulas.
3.2. O "Açúcar do Leite" Oculto: Lactose
A lactose é, possivelmente, o excipiente não-vegano mais difundido na indústria farmacêutica. É o açúcar natural do leite e sua origem é inequivocamente animal: o leite de vaca.40 Ela é amplamente utilizada como diluente em comprimidos e drágeas por ser barata, estável e ter boas propriedades de compressão.42
- Status Vegano: Não Vegano. A presença de "lactose", "lactose monoidratada" ou qualquer derivado na lista de excipientes de uma bula torna o medicamento inadequado para veganos.
3.3. Componentes Sob a Lupa: Outros Excipientes Relevantes
Além dos dois principais, outros excipientes merecem atenção:
- Estearato de Magnésio: Usado como lubrificante para impedir que os pós grudem nos equipamentos durante a fabricação de comprimidos. Sua origem é ambígua. Ele é derivado do ácido esteárico, que pode ser obtido tanto de gorduras animais (como sebo bovino) quanto de óleos vegetais (como óleo de palma ou de coco).40 A bula raramente especifica a fonte.
- Status Vegano: Incerteza (Potencialmente Não Vegano). Requer verificação junto ao fabricante.
- Goma Guar: Um espessante e estabilizante utilizado em diversas formulações, incluindo alguns adesivos transdérmicos.48 É uma fibra extraída da semente da planta
Cyamopsis tetragonoloba.
- Status Vegano: Vegano.
- Adesivos Acrílicos e Polímeros Sintéticos: Componentes como carbômer, copolímero de adesivo acrílico e polietilenoglicol são a base de géis e adesivos transdérmicos.49 São moléculas criadas sinteticamente em laboratório.
- Status Vegano: Vegano.
A tabela a seguir resume as informações desta seção, servindo como uma ferramenta de consulta rápida ao analisar a bula de um medicamento.
Tabela 1: Guia Rápido de Excipientes para a Comunidade Vegana
Excipiente |
Função Comum |
Origem(ns) Possível(is) |
Veredito Vegano |
Lactose Monoidratada |
Diluente, aglutinante |
Leite de vaca |
Não Vegano |
Gelatina |
Agente de encapsulamento |
Colágeno animal (bovino, suíno) |
Não Vegano |
Estearato de Magnésio |
Lubrificante, antiaderente |
Gordura animal ou óleo vegetal |
Incerteza (Verificar com o fabricante) |
Ácido Esteárico |
Lubrificante, emulsificante |
Gordura animal ou óleo vegetal |
Incerteza (Verificar com o fabricante) |
HPMC (Hidroxipropilmetilcelulose) |
Cápsula vegetal |
Celulose vegetal |
Vegano |
Goma Guar |
Espessante, estabilizante |
Semente de Cyamopsis |
Vegano |
Carbômer (Carbopol) |
Agente gelificante, espessante |
Sintético |
Vegano |
Copolímero de Adesivo Acrílico |
Matriz adesiva |
Sintético |
Vegano |
Propilenoglicol |
Solvente, umectante |
Sintético |
Vegano |
Dióxido de Titânio |
Opacificante, corante branco |
Mineral |
Vegano |
Seção 4: Análise de Medicamentos com Estradiol no Mercado Brasileiro
Armados com o conhecimento sobre as origens do princípio ativo e dos excipientes, podemos agora analisar produtos específicos disponíveis no mercado brasileiro. A metodologia consiste em examinar a seção "COMPOSIÇÃO" das bulas de medicamentos populares.16
A análise revela um padrão claro e consistente: a via de administração do medicamento é o fator mais determinante para sua compatibilidade com o veganismo. As formulações orais (comprimidos) são quase sempre problemáticas, enquanto as formulações transdérmicas (géis e adesivos) são alternativas muito mais promissoras. Este padrão não é uma coincidência. A tecnologia de fabricação de comprimidos está consolidada há décadas em torno do uso da lactose como um excipiente ideal por suas propriedades físico-químicas e baixo custo.42 Não há um grande incentivo comercial para que a indústria farmacêutica reformule em massa esses produtos para um nicho de mercado. Em contrapartida, as tecnologias transdérmicas, por sua própria natureza, exigem uma base de polímeros em gel ou adesivo que, por acaso, não necessita dos mesmos excipientes de origem animal, dependendo de compostos sintéticos ou vegetais.
4.1. Formulações Orais (Comprimidos/Drágeas): O Principal Desafio
- Natifa® / Natifa Pro®:
- Princípio(s) Ativo(s): Estradiol ou Estradiol hemi-hidratado (e acetato de noretisterona no Pro).51 A origem do estradiol é muito provavelmente vegetal (bioidêntico).
- Excipientes de Alerta: A bula de Natifa Pro® UBD lista explicitamente lactose entre seus excipientes.56
- Veredito Preliminar: Não Vegano devido à presença de lactose.
- Angeliq®:
- Princípio(s) Ativo(s): Estradiol (descrito na bula como "química e biologicamente idêntico ao estrogênio humano endógeno" 25) e Drospirenona (sintética).57 Os IFAs são compatíveis com o veganismo.
- Excipientes de Alerta: A bula americana lista lactose monohydrate como um dos primeiros excipientes.57 É extremamente provável que a formulação brasileira seja similar.
- Veredito Preliminar: Não Vegano devido à provável presença de lactose.
- Femoston®:
- Princípio(s) Ativo(s): Estradiol (a bula menciona que é de origem vegetal 15) e Didrogesterona. Os IFAs são compatíveis com o veganismo.
- Excipientes de Alerta: A bula lista lactose monoidratada na composição de ambos os comprimidos (branco e cinza).15
- Veredito Preliminar: Não Vegano devido à presença de lactose.
4.2. Formulações Transdérmicas (Géis e Adesivos): A Alternativa Promissora
- Oestrogel®:
- Princípio Ativo: Estradiol hemi-hidratado.58 Origem provável:
Vegetal (Vegano). - Excipientes: A bula profissional não lista excipientes de origem animal óbvia.59 As formulações em gel tipicamente usam carbômeros, álcool e água.
- Veredito Preliminar: Provavelmente Vegano. Requer confirmação de todos os excipientes, mas a formulação em gel é inerentemente mais segura para veganos.
- Sandrena®:
- Princípio Ativo: Estradiol.50 Origem provável:
Vegetal (Vegano). - Excipientes: A bula lista carbômer, trolamina, propilenoglicol, álcool etílico e água.50 Todos são de origem sintética, mineral ou vegetal.
- Veredito Preliminar: Altamente Provável que seja Vegano.
- Systen® / Systen Conti®:
- Princípio(s) Ativo(s): Estradiol ou Estradiol hemi-hidratado (e acetato de noretisterona no Conti).49 Origem provável:
Vegetal (Vegano). - Excipientes: A matriz adesiva é composta de copolímero de adesivo acrílico e goma guar, sobre um filme de poliéster.48 A goma guar é de origem vegetal e os outros componentes são sintéticos.
- Veredito Preliminar: Altamente Provável que seja Vegano.
A tabela abaixo consolida esta análise, oferecendo um guia de referência direto sobre produtos específicos.
Tabela 2: Mapeamento de Medicamentos com Estradiol no Brasil
Nome Comercial |
Forma Farmacêutica |
Origem Provável do IFA (Estradiol) |
Excipientes de Alerta (Origem Animal/Incertos) |
Veredito Vegano Preliminar |
Natifa Pro® |
Comprimido |
Vegetal (Bioidêntico) |
Lactose |
Não Vegano |
Angeliq® |
Comprimido |
Vegetal (Bioidêntico) |
Lactose |
Não Vegano |
Femoston® |
Comprimido |
Vegetal (Bioidêntico) |
Lactose |
Não Vegano |
Oestrogel® |
Gel Transdérmico |
Vegetal (Bioidêntico) |
Nenhum óbvio na bula |
Provavelmente Vegano |
Sandrena® |
Gel Transdérmico |
Vegetal (Bioidêntico) |
Nenhum |
Altamente Provável que seja Vegano |
Systen Conti® |
Adesivo Transdérmico |
Vegetal (Bioidêntico) |
Nenhum |
Altamente Provável que seja Vegano |
Seção 5: Guia Prático e Recomendações para o Paciente Vegano
Navegar o sistema de saúde com restrições éticas pode ser desafiador, mas com informação e uma abordagem proativa, é possível encontrar soluções adequadas. Esta seção oferece um guia passo a passo para o paciente vegano que necessita de terapia com estradiol.
5.1. O Diálogo Essencial: Conversando com seu Médico e Farmacêutico
A primeira e mais importante etapa é a comunicação aberta e clara com os profissionais de saúde. É fundamental não abandonar um tratamento necessário por medo de que ele não seja vegano.64 Em vez disso, o paciente deve se posicionar como um parceiro ativo em seu cuidado.
- Perguntas-Chave para o Médico:
- "Doutor(a), eu sigo um estilo de vida vegano e, para mim, é crucial que meu tratamento não contenha ingredientes de origem animal. Com base na minha condição, seria possível prescrever a terapia de reposição hormonal por uma via transdérmica, como um gel ou adesivo, em vez de comprimidos?"
- "Caso os medicamentos industrializados não sejam uma opção, poderíamos considerar uma formulação manipulada? O(a) senhor(a) poderia fornecer uma receita para uma farmácia de manipulação?"
- Perguntas-Chave para o Farmacêutico (na farmácia ou no SAC do laboratório):
- "Olá, eu sou vegano(a) e preciso verificar a origem dos componentes deste medicamento. A bula indica a presença de lactose ou gelatina?"
- "A composição menciona estearato de magnésio. Você teria a informação se a fonte utilizada neste produto é vegetal ou animal?"
- "Seria possível que você entrasse em contato com o laboratório fabricante para confirmar a origem deste excipiente?"
5.2. Decifrando a Bula: Um Guia Passo a Passo
A bula é a fonte primária de informação sobre a composição de um medicamento. O consumidor deve ir diretamente à seção "COMPOSIÇÃO".
- Verifique o Princípio Ativo: Procure por "estradiol", "estradiol hemi-hidratado" ou "17-beta-estradiol". Conforme discutido, estes são muito provavelmente de origem vegetal. Se encontrar "estrogênios conjugados equinos", o medicamento é de origem animal.
- Procure pelos "Sinalizadores Vermelhos": Analise a lista de "excipientes". A presença das palavras "lactose" ou "gelatina" indica que o produto não é vegano.
- Identifique os "Sinalizadores Amarelos": Procure por termos como "estearato de magnésio" ou "ácido esteárico". A origem destes é incerta e exigirá uma investigação adicional junto ao farmacêutico ou fabricante.
- Reconheça os "Sinalizadores Verdes": Excipientes como HPMC, goma guar, carbômer, polímeros sintéticos, amido, celulose microcristalina e dióxido de titânio são geralmente seguros do ponto de vista vegano.
5.3. A Solução Personalizada: O Papel das Farmácias de Manipulação
Para garantir 100% de certeza e controle sobre a formulação, as farmácias de manipulação representam a solução ideal para a comunidade vegana.39 Elas oferecem uma personalização que a indústria farmacêutica de massa não consegue prover.
- A Vantagem Definitiva: Ao receber uma prescrição médica, uma boa farmácia de manipulação pode preparar o medicamento seguindo diretrizes estritamente veganas.
- O Processo:
- Seleção do IFA: O farmacêutico pode adquirir o estradiol em pó de fornecedores que certificam sua origem vegetal.
- Seleção da Cápsula: Em vez de usar as cápsulas de gelatina padrão, o farmacêutico utilizará cápsulas de origem vegetal (HPMC).39
- Seleção dos Excipientes: O farmacêutico selecionará excipientes comprovadamente veganos, evitando a lactose e utilizando, por exemplo, um estearato de magnésio de fonte vegetal certificada.
É crucial escolher uma farmácia de manipulação de confiança, que siga as boas práticas de manipulação e tenha transparência sobre a origem de seus insumos.65
5.4. Em Último Caso: Contatando o Fabricante
Se uma formulação industrializada parece promissora (por exemplo, um gel transdérmico), mas a bula é ambígua sobre um excipiente específico (como o estearato de magnésio), e o farmacêutico local não possui a informação, o último recurso é contatar diretamente o fabricante. O número do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) está sempre presente na embalagem do medicamento e na bula. Embora agências reguladoras como a ANVISA no Brasil ou a EMA na Europa 66 supervisionem os medicamentos, a informação detalhada sobre a cadeia de suprimentos de um excipiente específico é mais facilmente obtida com a empresa que comercializa o produto.
Conclusão: Empoderamento Através do Conhecimento
A jornada para encontrar uma terapia hormonal com estradiol que seja eficaz, segura e eticamente alinhada com os princípios do veganismo é, como este relatório demonstrou, inteiramente possível. A análise detalhada revela um cenário mais otimista do que se poderia supor inicialmente, com conclusões claras e acionáveis.
A síntese dos achados pode ser resumida em quatro pontos centrais:
- O Princípio Ativo Raramente é o Problema: O estradiol utilizado na maioria dos medicamentos modernos no Brasil é o bioidêntico, semi-sintetizado a partir de fontes vegetais como o inhame ou a soja, sendo, portanto, compatível com o veganismo. A era dos estrogênios de origem animal, embora historicamente relevante, está em grande parte superada na prática clínica corrente.
- O Desafio Reside nos Excipientes: O verdadeiro obstáculo para a comunidade vegana está nos ingredientes "inativos". A lactose, derivada do leite, é um excipiente onipresente em comprimidos e drágeas, tornando a grande maioria das formulações orais de estradiol inadequadas.
- A Via de Administração é a Chave: As formulações transdérmicas, como géis e adesivos, emergem como as alternativas mais promissoras. Sua tecnologia de fabricação depende de polímeros sintéticos e espessantes vegetais, evitando naturalmente os excipientes de origem animal mais comuns.
- A Manipulação é a Solução Definitiva: Para uma garantia absoluta, as farmácias de manipulação oferecem a solução ideal, permitindo a criação de um medicamento personalizado com IFA e excipientes de origem comprovadamente vegetal.
A mensagem final é de empoderamento. Equipado com este conhecimento, o paciente vegano pode transcender o papel de receptor passivo de tratamento e tornar-se um agente ativo e informado em seu próprio cuidado de saúde. Através da pesquisa, do diálogo aberto e assertivo com médicos e farmacêuticos, e da consciência sobre as alternativas disponíveis, é perfeitamente viável conciliar a necessidade de uma terapia hormonal com o profundo respeito por todas as formas de vida. A saúde e a ética não precisam ser mutuamente exclusivas; com informação, elas podem e devem caminhar juntas.
Referências citadas
- Estradiol: o que é e como acompanhar os níveis - Delboni, acessado em agosto 3, 2025, https://delboniauriemo.com.br/saude/estradiol
- Estradiol: suas funções e implicações para a saúde - Fleury, acessado em agosto 3, 2025, https://www.fleury.com.br/noticias/estradiol
- O que é estradiol: Hormônio e suas Funções, acessado em agosto 3, 2025, https://fleminglaboratorio.com/glossario/o-que-e-estradiol-hormonio-e-suas-funcoes/
- Estrogênio - Brasil Escola - UOL, acessado em agosto 3, 2025, https://brasilescola.uol.com.br/biologia/estrogenio.htm
- Estrogênio – Wikipédia, a enciclopédia livre, acessado em agosto 3, 2025, https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrog%C3%AAnio
- » Estradiol: o que é? - Dra. Fernanda Valente, acessado em agosto 3, 2025, https://fernandavalente.com.br/estradiol-o-que-e/
- Aprenda sobre os níveis de estrogênio durante seu ciclo menstrual, acessado em agosto 3, 2025, https://helloclue.com/
- Entenda o papel do estradiol no organismo feminino - Longevidade Saudável, acessado em agosto 3, 2025, https://longevidadesaudavel.com.br/estradiol-no-organismo-feminino/
- The History of Estrogen - February 2016 - menoPAUSE Blog - Gynecology - UR Medicine, acessado em agosto 3, 2025, https://www.urmc.rochester.edu/
- Estradiol: o que é, função e como é feito o exame | Blog Nav Dasa, acessado em agosto 3, 2025, https://nav.dasa.com.br/blog/estradiol
- Estradiol: entenda sua importância para o organismo feminino - BedMed, acessado em agosto 3, 2025, https://bedmed.com.br/estradiol/
- Estradiol: o que é, para que serve e quando está alto ou baixo - Tua Saúde, acessado em agosto 3, 2025, https://www.tuasaude.com/estradiol/
- Papel das Hormonas Progesterona e Estradiol na Sexualidade, acessado em agosto 3, 2025, https://www.saudebemestar.pt/pt/saude/saude-sexual/hormonas-na-atividade-sexual/
- Revisão sistemática do Centro Cochrane do Brasil mostra que fogachos diminuem com uso de hormônios bioidênticos, acessado em agosto 3, 2025, https://brazil.cochrane.org/news/revis%C3%A3o-sistem%C3%A1tica-do-centro-cochrane-do-brasil-mostra-que-fogachos-diminuem-com-uso-de
- Femoston (estradiol/didrogesterona) | Abbott Brazil, acessado em agosto 3, 2025, https://www.abbottbrasil.com.br/nossas-bulas/femoston-estradiol-didrogesterona.html
- Medicamentos Com Estradiol - Drogarias Pacheco, acessado em agosto 3, 2025, https://www.drogariaspacheco.com.br/medicamentos/Com%20Estradiol?PS=48&map=c,specificationFilter_138
- Loja Vegana - Progesterona (Progesterone.) - Guia Vegano, acessado em agosto 3, 2025, https://guiavegano.com.br/vegan/remedios/446-progesterona-progesterone28/
- Poder delimitado : Revista Pesquisa Fapesp, acessado em agosto 3, 2025, https://revistapesquisa.fapesp.br/poder-delimitado/
- A história científica por trás da hormoniofobia: whi - Dr. Renato Tomioka, acessado em agosto 3, 2025, https://renatotomioka.com.br/a-historia-cientifica-por-tras-da-hormoniofobia-whi
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